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Benefícios do exercício físico para pessoas com Síndrome de Down

O Dia Internacional da Síndrome de Down celebra-se a 21 de março.

Foi escolhido pela Down Syndrome International o dia 21, do mês 3, para a comemoração deste dia mundial da Síndrome de Down, por fazer referência à trissomia do cromossoma 21. O cromossoma deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com esta síndrome, existem 3 exemplares (trissomia).

Objetivo

O objetivo do Dia Internacional da Síndrome de Down é dar voz às pessoas que vivem com a síndrome de Down, combatendo a desinformação e o preconceito com a síndrome. A data serve para destacar que a Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma condição genética, e que ela não impede a vida social normal da pessoa.

Trissomia 21 em Portugal

Em Portugal, 1 em cada 800 bebés nasce com trissomia 21. Julga-se que existam cerca de 15 mil pessoas com a síndrome neste país.

Síndrome de Down e exercício físico

É muito importante que pessoas com síndrome de Down pratiquem exercício em todas as fases da vida. Na infância e adolescência, este estimula o crescimento e o desenvolvimento motor, além de contribuir para a motivação e para a formação social do indivíduo. Na idade adulta, previne contra problemas nas articulações, doenças cardíacas e enfermidades comumente associadas a quem tem esta alteração genética.

Quais os melhores exercícios para quem tem síndrome de Down?

O programa de exercícios deve contribuir para o condicionamento físico, respeitando as condições de cada organismo. Eles são fundamentais para as pessoas com síndrome de Down poderem desenvolver as suas habilidades motoras, a interação social, e as capacidades intelectuais.

Para as crianças, o trabalho físico deve ser mais lúdico de forma a captar a sua atenção tendo em conta que esse tipo de população tem um grande défice de atenção. Não há atividades proibidas mas há a necessidade de ter um maior controlo e supervisão.

Atividades em equipa, aquáticas ou com animais também são uma mais-valia e são bastante benéficas para a criança e/ou adulto desenvolver as suas competências sociais e emocionais.

É importante lembrar que, antes de começar uma rotina de treino, é necessário procurar a ajuda de profissionais de exercício para que possam ser avaliadas características como força, agilidade, postura, velocidade e coordenação para elaborar um programa adequado para quem tem esta alteração nos cromossomas.

Algumas pessoas com síndrome de Down, por exemplo, apresentam problemas respiratórios, ortopédicos e tendência à obesidade. Nestes casos, as atividades mais indicadas são caminhadas ou treino com bicicleta pelo menos duas vezes por semana. Estas indicações, claro, não são uma regra. Ao longo do tempo, com a melhoria do condicionamento físico geral, poderão ir sendo adicionados exercícios que exijam mais força e energia, e que possam ser mais do agrado do praticante.. 

É importante que a pessoa com síndrome de Down tenha um acompanhamento médico mais próximo das suas condições gerais de saúde, bem como a orientação de um nutricionista para ter uma alimentação adequada às suas necessidades. O apoio de um psicólogo para ela e a sua família também deverá ser considerado.

A síndrome de Down é apenas mais uma das múltiplas condições físicas, em que a prática regular de exercício físico, desde que devidamente monitorada e acompanhada, ajuda de forma substancial à melhoria da qualidade de vida e longevidade das pessoas.

Nos nossos espaços encontrará profissionais devidamente habilitados, e com experiência no acompanhamento de pessoas portadoras desta condição genética, que permitirão um início de prática mais seguro e confortável clique aqui ou contacte-nos através do nº 258 847 555 (Viana do Castelo) ou nº 258 938 554 (Ponte de Lima).